quarta-feira, 4 de março de 2009

Da amizade

Ao telefone:

- E aí, vamos lá?
- Pô, tava quase dormindo.
- Deixa de ser gay, tô passando aí em 15 minutos.
- ... tá bom.


No carro:

- Isso é lugar de parar o carro? No meio da rua.
- Não é assim que a sua mãe para?
- Vai logo que eu tenho que voltar cedo.
- Estava pensando em levar umas cervejas, mas você não está bebendo, né? De repente a gente leva uma Coca.
- Não estou bebendo, mas vocês podem beber.
- É, mas eu tô sem grana também. Acho que mal vai dar para comprar uma Coca.
- Se você quiser, eu te empresto.
- Pô, mas você nem vai beber. Vamos comprar uma Coca lá no bar. Coca você bebe, né?
- Bebo um pouquinho.
- Deixa que eu desço e compro então. Tenho R$ 1,50 aqui, me empresta aí pra completar a Coca.
- Quer levar mais? De repente você compra uma cervejinha para vocês.
- É. Então tá. Me dá R$ 10 aí.

No bar:

- Quanto é a cerveja long neck?
- Seis por R$ 10,50.
- E a Coca?
- R$ 3.

No carro, de novo:

- Pô, cara, não deu para comprar a Coca não. Você queria mesmo?
- Não, pode deixar.
- Então segura as cervejas aí.

5 comentários:

Paulo de Tarso disse...

hahaaha.
boto fé hehehe
ficou massa.
abraço

Paulo Rená da Silva Santarém disse...

Amigo é isso.

Anônimo disse...

"amo de um tudo"

Paulo de Tarso disse...

quanto ao comentário no blog, só posso falar do campo ... não conheço o cara...

Elenita Rodrigues disse...

hahahahaha... sempre bom te ler! tava com saudade dos seus textos :)